...surgiu, como se desintoxicar do homem errado, mas com o tempo mudou para "Como se desintoxicar da pessoa errada". Existem mulheres e homens intoxicados.Tanto as mulheres quanto os homens tem sua parcela de culpa por se intoxicarem pelas pessoas erradas, afinal, todos temos o livre arbítrio, temos como escolher, cada um tem a sua responsabilidade! Esse blog surgiu para trocar experiências, dar um ponto de vista diferente para que seja feita a auto-análise para mudar algo....descubra o que será mudado em você. Seja feliz. Sua felicidade depende somente de você!!! Não coloque a responsabilidade de sua felicidade em alguém que não possa te fazer feliz.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Frases de Marilyn Monroe

Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e às vezes difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor!

Uma garota sábia beija mas não ama, escuta mas não acredita e parte antes de ser abandonada.

Mulheres comportadas, raramente fazem historia.

Nao me alimento de 'quases', nao me contento com a metade! nunca serei sua meio amiga, ou seu meio amor.. é tudo ou nada.

Se eu tivesse cumprido todas as regras, eu nunca teria chegado em qualquer lugar.

Os homens passam, os diamantes ficam.


"Eu sabia que eu pertencia ao público e ao mundo, não pelo fato de ser talentosa ou até mesmo bonita, mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém"

Não sei quem inventou o salto alto, mas todas as mulheres devem muito a esta pessoa.

O sexo faz parte da natureza. Eu só sigo a natureza.

Quando chega o momento certo, eu os deixo pensarem o que quiserem. Se eles se importam o suficiente para se incomodar com o que eu faço, então já estou melhor do que eles.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Dependência quimica


Navegando pela net encontrei essa entrevista, achei interessante compartilhá-la. Boa sorte!.

Entrevista com Mônica Zilberman (23/04/2008)

A psiquiatra Mônica Zilberman é graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, possui residência médica em Psiquiatria no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, doutorado em Psiquiatria pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela Universidade de Calgary, no Canadá. Atualmente é pesquisadora do Laboratório de Psicofarmacologia LIM-23 do Instituto de Psiquiatria da USP. Zilberman atua principalmente nos temas sobre dependência química em mulheres, personalidade, impulsividade e resposta emocional. Nesta entrevista, ela explica o que é amor patológico e comenta do pouco reconhecimento da doença pela comunidade acadêmica.

Como funciona o conceito de amor patológico?
Falamos em amor patológico sobre o comportamento repetido de prestar cuidados e atenção ao parceiro, em um relacionamento amoroso. A pessoa freqüentemente se sente compelida a agir dessa forma, como se não tivesse mais liberdade de escolha. O relacionamento amoroso e o foco no parceiro se tornam prioritários, em detrimento de outros interesses antes valorizados. Esse comportamento pode fazer parte de outros transtornos psiquiátricos como depressão e ansiedade ou se desenvolver em personalidades vulneráveis e dependentes, com baixa auto-estima e sentimentos de rejeição e abandono. O conceito de amor patológico se aproxima bastante do conceito de dependência química. Aliás, os pacientes freqüentemente se referem ao parceiro como sendo a sua "droga".

Você acha que a importância do tema é reconhecida pela comunidade acadêmica?
Não, infelizmente, ainda que seja uma queixa psíquica bastante comum nos consultórios psicológicos e psiquiátricos. Também sabemos que boa parte das parceiras de pacientes dependentes químicos são portadoras de amor patológico, cujas atitudes "protetoras" são bastante prejudiciais no processo de recuperação de seus companheiros. Mesmo a mídia tem dado ênfase ao problema em novelas e filmes.  A comunidade acadêmica, no entanto, apenas agora começa a despertar para a situação. Pouquíssimos são os estudos publicados a respeito, na maior parte considerações psicanalíticas e estudos de caso. Estudos recentes têm procurado entender a neurobiologia do amor e do amor patológico e auxiliarão o desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais eficazes.

O comportamento impulsivo é mais comum entre pessoas “apaixonadas”?
As características das pessoas "apaixonadas" também são foco de pesquisas recentes. Nosso grupo tem focalizado indivíduos que sentem que sua forma de amar lhes causa sofrimento. Nessa pesquisa que estamos conduzindo juntamente com a psicóloga Eglacy Sophia com portadores de amor patológico, observamos índices de impulsividade mais elevados que um grupo de indivíduos saudáveis, pareados por idade, sexo e grau de instrução. Ainda assim, mais estudos são necessários para comprovar essa característica dos portadores.

Existe relação causal entre afetividade e dependência química?
Não podemos falar em relação causal. O que sabemos é que existem semelhanças no quadro clínico de portadores de amor patológico e de dependentes químicos. O relacionamento amoroso ocupa o lugar da substância química, por isso se assemelha a outros comportamentos excessivos, como o jogo patológico, o impulso sexual excessivo, as compras compulsivas, que fazem parte dos transtornos do controle dos impulsos.

Problemas afetivos podem influenciar o tratamento da dependência?  
Sim, conforme visto acima, portadoras de amor patológico tendem a agir como co-dependentes de parceiros dependentes químicos. Quando o relacionamento problemático é abordado, além de alívio para o portador de amor patológico, o parceiro dependente químico começa a ter mais chances de se recuperar.

Quais são as dependências não-químicas mais comuns entre mulheres?
Jogo patológico é um quadro bastante freqüente, ainda que seja ainda mais freqüente entre os homens. Já a oniomania (compras compulsivas) é mais freqüente nas mulheres do que nos homens.
  
E as dependências químicas?
De longe, a substância mais utilizada por mulheres no mundo todo é o álcool. Ainda que a dependência de álcool seja mais comum entre os homens, a diferença entre os gêneros vem caindo sistematicamente. O mesmo se observa em relação a drogas ilícitas. Em relação às drogas lícitas (principalmente medicamentos como calmantes e inibidores do apetite), a prevalência que já era alta, vem se mantendo entre as mulheres, que apresentam prevalências mais elevadas de dependência do que os homens.

Como a dependência feminina se difere da masculina? O tratamento também deve ser específico?
Nas mulheres, a dependência tem uma associação fortíssima com quadros depressivos e ansiosos. Mais do que isso, ela costuma ser uma conseqüência desses quadros. É o que chamamos de dependência secundária. Já nos homens, na maioria das vezes, sintomas depressivos e ansiosos são conseqüências da ação farmacológica das substâncias (álcool ou outras drogas) e, portanto, freqüentemente melhoram apenas com a abstinência, não necessitando tratamento específico. Nas mulheres, se não tratamos especificamente os quadros primários (depressão e ansiedade) dificilmente elas se recuperarão da dependência.,

Atualmente, você tem realizado pesquisas sobre quais temas?
Meus interesses são muito variados! Além de prosseguir estudando a dependência química em mulheres, tenho estado envolvida com pesquisas sobre amor, ciúme e felicidade e suas relações com a saúde mental.


Fonte: http://www.abead.com.br
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