...surgiu, como se desintoxicar do homem errado, mas com o tempo mudou para "Como se desintoxicar da pessoa errada". Existem mulheres e homens intoxicados.Tanto as mulheres quanto os homens tem sua parcela de culpa por se intoxicarem pelas pessoas erradas, afinal, todos temos o livre arbítrio, temos como escolher, cada um tem a sua responsabilidade! Esse blog surgiu para trocar experiências, dar um ponto de vista diferente para que seja feita a auto-análise para mudar algo....descubra o que será mudado em você. Seja feliz. Sua felicidade depende somente de você!!! Não coloque a responsabilidade de sua felicidade em alguém que não possa te fazer feliz.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

10 livros para quem ama demais

Sempre fui uma pessoa ávida por literatura. Tinha 15 anos na época e nem beijar na boca tinha beijado. Relacionamento era algo de novela ou filme, nada da vida real de uma garota tímida  e solitária, que no máximo tinha uma paixão platônica por algum ator. 
Não tinha nada para ler e perguntei para a minha vizinha se ela tinha algum livro para me emprestar. Poderia ser qualquer coisa. Ela me emprestou o livro da Robin Norwood - Mulheres que Amam demais. Fiquei impressionada, pois nada do que estava escrito eu tinha vivido, meio que me marcou sabe? E desde nova quando comecei a ter namorado, as vezes me lembrava do livro, isso porque eu estava vivendo algo parecido ou idêntico  ao descrito pela autora.
Quero dizer que não tem fórmula correta para nada, no entanto devemos ter primeiramente a dignidade da nossa vida e amor próprio. Ninguém disse que é fácil e a mudança começa com o nosso pensamento, força de vontade e postura.

Para ajudar aquelas pessoas que precisam de um click para melhorar segue bibliografia sugerida pelo MADA Rio de Janeiro

1) Mulheres que Amam Demais - Robin Norwood
2) Meditações Diárias para Mulheres que Amam Demais - Robin Norwood
3) Co-Dependência Nunca Mais - Melody Beattie
4) Para Além da Co-Dependência - Melody Beattie
5) O Que Toda Mulher Inteligente Deve Saber - Steven Carter e Julia Sokol
6) Homens que Odeiam Suas Mulheres & as Mulheres que os Amam - Susan Forward
7)  Mulheres que Correm com os Lobos - Clarissa Pinkola
8) Amores Obsessivos - Susan Forward e Craig Buck
9) Volta ao Lar: Resgatando e Defendendo a Criança Ferida - John Bradshaw
10) Amores Que Matam - Patricia Faur

sábado, 25 de junho de 2016

Relacionamentos abusivos: o que é e como lidar

Raquel Silva Barretto é psicóloga graduada na Universidade Federal Fluminense e mestranda em Saúde Pública pela ENSP/Fiocruz, na sub-área Violência e Saúde. Ela é colaboradora voluntária no site Livre de Abuso ( http://www.livredeabuso.com.br) e em entrevista ao Repórter Unesp falou sobre as principais características de um relacionamento abusivo e como agir ao perceber que você está envolvida em um.
1) O que caracteriza o relacionamento abusivo?
Relação abusiva é aquela onde predomina o excesso de poder sobre o outro. É o “desejo” de controlar o parceiro, de “tê-lo para si”. Esse comportamento, geralmente, inicia de modo sutil e aos poucos ultrapassa os limites causando sofrimento e mal estar.É difícil definir quando um relacionamento é abusivo, porém, os principais indicativos de uma pessoa abusiva são: ciúme e possessividade exagerados; controle sob as decisões e ações do parceiro; querer isolar o parceiro até mesmo do convívio com amigos e familiares; ser violento verbalmente e/ou fisicamente; e pressionar ou obrigar o parceiro a ter relações sexuais.
2) Esse tipo de situação pode ocorrer em quais relacionamentos?
Embora a sociedade dê maior visibilidade às relações abusivas entre casais heterossexuais, o abuso ocorre também entre parceiros do mesmo sexo. Em relação à idade, estudos recentes demonstraram que adolescentes brasileiros afirmaram ter sofrido algum tipo de abuso no namoro, o que inclui um novo público nessa perspectiva.3) Muitas pessoas acreditam que quem está em um relacionamento, “está porque quer”. Entretanto, muitas vítimas não conseguem sair dessa situação. Por que isso acontece?Sabe-se que no Brasil mulheres jovens são as maiores vítimas de relacionamentos abusivos. Na Pesquisa DataSenado 2013, 30% das mulheres disseram não confiar nas leis e nas medidas formuladas para protegê-las da violência. Somado a tudo isso, a nossa sociedade persiste na cultura da culpabilização das vítimas.Percebemos ao longo dos atendimentos que as pessoas nos procuram (99% são do sexo feminino) relatando um extremo cansaço e desgaste na relação, porém, ainda questionam se esse abuso teria sido por culpa delas ou se o parceiro de fato é assim. Questionam também seus papéis sociais, e a visão dos outros: “o que vão achar” e “se acharão que o erro foi delas”. Acreditam inicialmente na mudança desse parceiro.As vítimas principalmente da violência física e abuso sexual, quando relatam a possibilidade de denunciar o parceiro, sentem medo diante de um processo que ainda é juridicamente longo.  Portanto, a dificuldade em sair de um relacionamento abusivo pode passar por questões econômicas, emocionais e afetivas, legais e burocráticas.
4) Como uma pessoa pode perceber que está em um relacionamento abusivo? Como ela pode proceder? Como amigos e familiares podem ajudar essa pessoa?
Essa pessoa deve se atentar aos sinais e excessos em relação ao controle: possessividade, ciúmes, violência, agressividade, e questionar se tais atitudes têm causado desconforto ou mal estar. É interessante que em um dos casos, uma pessoa atendida chegou à conclusão de que praticava abusos contra o parceiro. Nesse caso, a pessoa que cometia abusos sentia um grande incômodo diante das suas atitudes e veio pedir ajuda. Um relacionamento abusivo também pode ser percebido do ponto de vista de quem comete os abusos. Não necessariamente de quem sofre ou ambos podem estar cometendo abusos um contra o outro e inicialmente sequer se dão conta. Ao perceber que está sofrendo um abuso ou que está sendo abusivo é fundamental que esse sujeito busque apoio especializado (psicológico e em determinados casos jurídico). No Livre de Abuso, geralmente, encaminhamos todas as demandas para clínicas com atendimento social, em localidades próximas de onde as pessoas residem. O apoio familiar, dos amigos e conhecidos também é essencial, pois em um momento no qual esse sujeito vem, principalmente, de uma relação desgastada, rompida, é importante criar/fortalecer laços sociais, que o façam sentir seguro, ouvido e acolhido.
5) Quais são as principais dificuldades enfrentadas por uma pessoa que quer sair de um relacionamento desse tipo?
As principais dificuldades costumam ser:
  • Emocionais e afetivas: insegurança e incerteza diante do que virá, medo de ficar desamparado (a), medo de reações provenientes do parceiro, crença de que o parceiro poderá mudar as atitudes e “ser uma boa pessoa”, medo de ficar sozinho (a), crença de que não conseguirá se restabelecer e seguir em frente.
  • Questões legais e jurídicas: desgaste relacionado ao tempo e à burocracia, falta de conhecimento por parte das vítimas sobre o que ocorre entre a denúncia e a sentença.
  • Sociais: a relação abusiva pode ter isolado a vítima e a mesma pode estar distante dos seus familiares e amigos.
  • Econômicas: principalmente quando a vítima depende do parceiro.
Embora as dificuldades estejam presentes é essencial que a pessoa busque ajuda psicológica / especializada e conte com o apoio, seja de amigos, familiares, colegas ou grupos específicos.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!


Autor: Içami Tiba

domingo, 19 de junho de 2016

Definitivo


Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. 
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. 
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. 
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. 
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...


Autor: Martha Medeiros

sábado, 11 de junho de 2016

Amor próprio


Por Simone P. Cardoso

amor próprio é o amor que as pessoas têm por si mesmas, definição simples, porém você o pratica? Para ter amor próprio, não significa ser egoísta. O amor próprio faz com que as pessoas ajam positivamente.
Quem se ama de verdade, possui controle emocional, compreende e aceita a si mesma. Amor próprio é também uma forma de aceitação. Ter amor próprio é também ter coragem para recomeçar. 
Amor próprio na quantidade certa é o segredo das pessoas de sucesso. É impossível conquistar o respeito, o carinho e a consideração dos outros se você não desenvolver esses sentimentos por si mesma. Admire a pessoa que você é.
Ninguém é perfeito, no entanto, procure ser a melhor pessoa para você mesmo e seja fiel a você, aos seus princípios, valores e sonhos. 
Você deve ser a pessoa mais importante da SUA vida, seu primeiro e maior amor, pois só assim poderá também apreciar devidamente seus semelhantes. você deve ter ouvido e lido essa frase incontáveis vezes. Chegou a hora de colocá-la em prática.
Você é especial e tem muito valor, mas se não reconhecer isso para você mesmo, ninguém fará.
Tenha sempre em mente que a dignidade da sua vida é importante.
Não estou dizendo que isso é fácil, é preciso passar por muitos sofrimentos, decepções e deixar de sentir pena de si próprio.  Dar o primeiro passo, tomar as rédeas da sua vida e enxergar de fato que merece ser feliz.
Se eu consegui, você também consegue. 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...