...surgiu, como se desintoxicar do homem errado, mas com o tempo mudou para "Como se desintoxicar da pessoa errada". Existem mulheres e homens intoxicados.Tanto as mulheres quanto os homens tem sua parcela de culpa por se intoxicarem pelas pessoas erradas, afinal, todos temos o livre arbítrio, temos como escolher, cada um tem a sua responsabilidade! Esse blog surgiu para trocar experiências, dar um ponto de vista diferente para que seja feita a auto-análise para mudar algo....descubra o que será mudado em você. Seja feliz. Sua felicidade depende somente de você!!! Não coloque a responsabilidade de sua felicidade em alguém que não possa te fazer feliz.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Boa Viagem

Todo mundo hoje em dia está por aí a procura de si mesmo. É uma epidemia crescente. Nunca na história humana tanta gente ficou obcecada com a necessidade de se conhecer, e nunca em nossa história tantos se perderam, confusos e desesperados, nesse processo.
Felizmente, as três últimas décadas foram um tempo de mudanças de atitudes, de valores e de papéis. Finalmente podemos admitir, alguns ainda que relutantemente, que as mulheres são tão sensatas, tão criativas e tão capazes quanto os homens. Fomos por fim forçados a reconhecer que elas tem direito ao sucesso, ao crescimento e a contribuir dentro das suas capacidades; que, para as que desejam, não haverá limitações colocadas no caminho de se tornarem tudo aquilo que podem ser.
As coisas estão mudando para os homens também. Estamos descobrindo afinal que é muito melhor ter uma mulher eficiente, capaz e interessante do que aquele personagem mais ou menos vazio no papel de esposa. Nós homens estamos encontrando novas alegrias compartilhando a responsabilidade total do ambiente social, econômico e psicológico dos nossos lares e das nossas famílias. Estamos descobrindo que a divisão do trabalho em casa, por exemplo, nos liberta, marido e mulher, para desfrutarmos um tempo mais produtivo, especial e pessoal.
Essas descobertas nos obrigaram a um redefinição dos papéis, a lamentar o tempo perdido e a procurarmos com determinação a retificar o erro dedicando-nos à tarefa de procurar nossos verdadeiros Eus.
Muitas vezes estudamos em universidades sobre o desperdício do potencial humano, valor do indivíduo, procura de identidade. Concluímos então, que tudo está lá fora. Então num gesto de inconsciência largamos tudo, familia, amigos, bens, emprego e saímos pelo mundo, e vamos caminhar pelas montanhas do Nepal, pelos Vales da Lua. Ouvimos os gurus, lemos os textos místicos, passamos tempos em mosteiros e ashrams. Estudamos as técnicas da ioga e da meditação. Tudo isso tem seu valor. Uma procura é sempre excitante e repleta de coisas novas. Mas no caminho descobriremos que a nossa procura não estava nos aproximando daquilo que verdadeiramente procurávamos: Nosso Eu.
Então voltamos. Tivemos experiências maravilhosas e fizemos amigos novos e para sempre. Adquirimos muito conhecimento, mas quando chegamos em casa compreendemos que tudo que encontramos pelo caminho, em nossa viagem poderia termos encontrado aqui na cidade, em nossa casa! Naturalmente não teríamos vivido momentos tão exóticos ou tão dramáticos, nem serviria de assunto interessante para as mesas de jantar. Todavia, o que precisávamos descobrir - eu mesmo - sempre estivera comigo.
Compreendermos a nós mesmos é um objetivo válido e recomendável. Entretanto não precisamos abandonar tudo e todos para nos alcançarmos. Se nos deixarmos levar pela busca chocarreira ou anárquica, descobriremos que bares de solteiros, liberdade sexual, solidão e ensinamentos místicos não nos conduzirão a um melhor conhecimento de nós mesmos do que a segurança de uma pessoa amada e querida, uma mulher compreensiva, amigos e um lar seguro.
É sempre difícil mudar. Quando sentimos que certas experiências nos foram negadas ou que fizemos a escolha errada e por isso perdemos parte da vida, podemos ficar desesperados com a sensação de perda. Com razão. Não ha maior dor do que uma vida não vivida. Mas, devemos nos lembrar, antes de sairmos para a nossa procura, que até as filosofias mais voltadas para a procura do próprio eu nos dizem que esse autoconhecimento e essa compreensão podem ser adquiridos fazendo um pão, cultivando um jardim, ouvindo uma musica, escrevendo para a mulher amada.
Oscar Wilde disse que "Só os superficiais conhecem a si mesmos" e estava certo.É infindável o processo de autodescoberta se estamos aprendendo continuamente, continuamente crescendo e mudando. Conhecer a nós mesmos é um processo, não um objetivo. Nenhuma pessoa ou lugar é melhor para esse processo do que outra pessoa.
As ferramentas não estão por aí. em alguma parte. Estão dentro de nós. Só nós podemos assumir o desafio da nossa viagem. A experiencia se torna mais valiosa e significativa quando levamos conosco aqueles a quem amamos. A procura por nós mesmos adquire significado real quando cada dia é uma festa de "boa viagem".

Texto publicado no facebook por uma amiga. Autor o pai dela - Ronaldo A. Pimentel

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