...surgiu, como se desintoxicar do homem errado, mas com o tempo mudou para "Como se desintoxicar da pessoa errada". Existem mulheres e homens intoxicados.Tanto as mulheres quanto os homens tem sua parcela de culpa por se intoxicarem pelas pessoas erradas, afinal, todos temos o livre arbítrio, temos como escolher, cada um tem a sua responsabilidade! Esse blog surgiu para trocar experiências, dar um ponto de vista diferente para que seja feita a auto-análise para mudar algo....descubra o que será mudado em você. Seja feliz. Sua felicidade depende somente de você!!! Não coloque a responsabilidade de sua felicidade em alguém que não possa te fazer feliz.

domingo, 29 de agosto de 2010

Destinos em português


Você quer porque quer viajar para fora do país, mas fica com a pulga atrás da orelha porque não tem um segundo idioma tinindo na ponta da língua? Pois saiba que seus planos não precisam ser abortados apenas pro este detalhe – que é, sim, importante, mas que não faz com que a gente tenha de parar a vida. Existem regiões fora do Brasil onde também se fala português e que são ótimas pedidas para receber uma visitinha.

A primeira delas é a Angola, na África. Quem nunca sonhou em fazer um safári por lá? Pois aproveite agora que a região está bombando por conta da Copa do Mundo e conheça esse país cheio de belezas naturais e de ambientes deslumbrantes. O país também foi colonizado pelos portugueses, motivo pelo qual ele é nosso irmão na língua.

Lá, você vai encontrar belas praias que ficam em Luanda. Entre elas está a da ilha do Mussulo, ao sul da província. O seu lado continental possui águas calmas ideais para a prática de esportes náuticos, fora uma cobertura de coqueiros sem igual. O lado oceânico, no entanto, não fica atrás. Ele possui um mar de águas limpas um pouco mais agitado que quebra junto à praia de areia branca e quase deserta, habitada apenas por pescadores nativos.

Porém, se a sua vontade é ver bichinhos, Angola conta também com uma fauna extensa que tem elefantes, gazelas, zebras, leões, girafas, macacos, entre outros tantos animais inusitados e muitas vezes fofos. Sim, se você for fazer um destes passeios em busca
de animais silvestres, encontrará uma porção deles soltos por aí!

Não se esqueça: quando for parar para comer algo da região experimente o funge, uma espécie de polenta cremosa feita com farinha de mandioca ou de milho. É o prato típico dos angolanos. Agora, se a sua preocupação é a vida noturna de Angola, não precisa esquentar a cabeça. Para quem gosta de curtir um barzinho ou uma bela balada, lá não faltam opções. O que predomina são as músicas locais – kizomba –, mas é sempre bom conhecer a cultura do local que está visitando, não?

Do outro lado

Se você não está com vontade de aproveitar as belezas naturais e é mais urbana, não se preocupe, porque também há um lugarzinho que fala português esperando por você. Mas dessa vez fica do outro lado do mundo. A opção é Macau, na China. Ela é conhecida pelos imensos arranha-céus e tem um certo quê de cidade futurista. As placas em chinês dividem espaço com a nossa bela língua por lá. Isso porque, assim como Angola, a região foi colonizada pelos portugueses. Mas você deve estar se perguntando:
e o que é que eu vou fazer por lá?

Simples, Macau possui o mais belo conjunto arquitetônico europeu do sudeste da Ásia e só isso já vale a sua visita. Um ponto que você não pode deixar de visitar é o Templo de A-Má, a deusa do céu. Ele é marcado pela variedade de estilos e in uências, o que traz certo charme ao local. O Centro Histórico de Macau foi restaurado e está tinindo de novo, com uma vida agitada,
sobretudo por causa dos turistas. É possível visitar a área em um passeio a pé de um dia. Basta disposição para subir ladeiras – e isso você tem, não é?

Se você é mais exótica, pode experimentar também barbatana de tubarão, já pensou? Contudo, se a sua intenção é fazer compras, Macau é o lugar ideal. As roupas são artigos fartos por lá. Tudo porque a região possui muitas confecções que produzem para exportação. As principais lojas cam nas ruas no entorno do Largo do Senado.

Por Lygia Haydée
Fonte: Revista Ouse, ed. 5

sábado, 28 de agosto de 2010

Confie na vida - Não perca tempo



O medo às vezes nos paralisa, mas se permita viver as aventuras que lhe estão sendo oferecidas hoje! Abra as asas, arrase e seja feliz...

Não desperdice a sua vida com aquilo que lhe vai ser tirado. Confie na vida! Se você confiar, só então será capaz de abandonar o seu conhecimento, só então poderá colocar de lado a sua mente. E com a confiança, algo imenso tem início. Esta vida deixa de ser uma vida comum, torna-se plena de Deus, trasbordante. Quando o coração se torna inocente e as paredes desaparecem, você fica ligado ao infinito. E você não terá sido enganado; não existirá nada que lhe possa ser tomado. Aquilo que pode ser tirado de você, por que haveria alguém de ter medo que lhe seja tirado? – não pode ser levado, não há possibilidade. Você não pode perder o seu tesouro verdadeiro.

“[...] Não há porta; na verdade, as barras estão desaparecendo. As grades eram uma ilusão, e esta avezinha está sendo atraída pela graça, pela liberdade e pelo encorajamento das outras. Ela está abrindo suas asas, pronta para alçar vôo pela primeira vez. O surgimento de uma nova compreensão – o de que a gaiola sempre esteve aberta e o céu sempre esteve ali para que abalados de início. Está bem, e é natural sentir-se chocado, mas não deixe que isso desperdice a oportunidade para vivenciar a leveza de coração e a aventura que lhe estão sendo oferecidas ali mesmo, junto com a sensação de abalo. Deixe-se o bater de asa dentro de você. Abra as asas e seja feliz.

*Carta "Confiança" do "O tarô Zen de Osho - O jogo transcendental do Zen", entre as 79 cartas contidas no livro.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A única saída é a separação?


Assistindo um programa sobre casamentos espetaculares, me lembrei de tantos casamentos anônimos ou não que foram um sonho de fadas e acabou virando um pesadelo de bruxas se tornando em separação. Me lembrei de um texto antigo que li quando estava decidindo terminar o relacionamento com o meu ex. Me ajudou bastante.


Quando a vida afetiva está desgastada parece que isso se reflete em tudo na vida e é comum muitos sentirem dificuldade em eliminar alguns quilos, principalmente por não se sentirem amados, desejados. É momento de parar e refletir o que está acontecendo.

Quando a vida do casal torna-se insuportável, uma alternativa sadia pode ser a separação. Se vocês já não se falam mais a não ser o necessário, não há respeito, cumplicidade, amizade, é preciso fazer uma análise e indagar o que ainda têm em comum, além de morar sob o mesmo teto.

Caso as duas partes concluam que nada mais de sadio as une e que não é mais possível melhorar a vida em comum, pois ambos passam o tempo brigando ou sonhando com o afastamento, a separação pode ser a última opção saudável, ainda que dolorosa. Se após uma consulta séria a seu coração, ainda tiver dúvidas, procure bons motivos para vocês continuarem juntos e defina o que ambos precisam fazer para reformular o relacionamento.

Tente definir os motivos que o levaram a unir-se àquela pessoa ou a conviver tanto tempo com ela. Indague-se, por exemplo, "por que fiquei com esta pessoa até agora?", talvez você descubra coisas boas do relacionamento e motivos para tentar mantê-lo.

Entretanto, se a resposta de sua análise profunda for pela separação, não tema, siga em frente, mas siga consciente de que a separação não é uma saída mágica, nem simples. Separar-se de forma saudável, sem culpas, manipulações ou preconceitos, não é fácil. Existem casais que conversam e chegam à conclusão de que o melhor é dissolver sua união, mas não conseguem. A separação ainda é uma experiência extremamente dolorosa e desgastante.

O desejo de separar-se raramente acontece de repente. Só fica claro quando não há mais respeito, confiança, admiração, nem amor ou atração e acontece a traição. Ou ainda, quando se sente que não é mais possível realizar os desejos com o outro, quando não há mais sonhos em comum, quando não há mais saudade, vontade de estar junto.

Pode até ser que uma das partes não perceba ou finja que não percebe, mas a outra, aos poucos, vai dando sinais do desgaste, pois ninguém deixa de amar de uma hora para outra. O gesto da separação pode parecer repentino, mas o desejo já estava presente há muito tempo, por mais que não tenha sido verbalizado.

Saber que sobreviverá à separação não impede de ficar indeciso, sentir medo e a dor da perda. Qualquer decisão tomada na vida, implica em ganhar algumas coisas e perder outras, abrir certas portas e cerrar outras. Enfrentar perdas, contudo, é um dos maiores problemas do ser humano. Por isso, a perda de um relacionamento, de uma possibilidade de vida em que se acreditou um dia, precisa ser elaborada. Para elaborarmos essa perda com menos sofrimento, precisamos pensar nas vantagens que teremos com a decisão, a curto e longo prazo.

O que não podemos é ficar anos na indecisão. Quando finalmente conseguimos nos decidir e tomamos as atitudes necessárias para cumprir a decisão, é comum sentirmos um certo alívio, pois, com isto, acabam as brigas, as discussões intermináveis e as agressões, não só com o outro, mas principalmente, consigo mesmo.

Muitos casais se surpreendem ao descobrir que o ato da separação não provoca sofrimento; isso acontece quando já sofreram ao longo dos anos e quando a decisão se concretiza, o alívio é maior que a dor. Mas também há aqueles que sofrem, e muito, após a separação, pois sequer imaginavam.

Também são comuns sentimentos como culpa e rejeição. A perda torna-se dolorosa. Além da perda física do outro, perde-se a relação, os planos futuros, tudo o que se acreditou um dia e a expectativa de viver pra sempre junto daquela pessoa. Podemos e devemos nos permitir sentir a tristeza, mas sem exageros, para não cairmos em depressão. A forma de evitar isso é a consciência clara de que tudo tem limites. Apesar de não ser fácil aceitar essa realidade, ninguém pode impor viver ao lado de quem não se quer mais para dividir a vida.

A ruptura é um processo que ocorre em diversos níveis. No plano externo, precisamos comunicar nosso desejo ao outro, mas o mais difícil é o processo interno, psíquico. Nesse plano, o processo de elaboração da perda começa antes da decisão e, em geral, termina muito depois da separação. Para evitar a sensação de perda, a frustração e o luto, sentimentos inevitáveis, desenvolvemos mecanismos de defesa como a agressividade, a fuga pelo trabalho e a total desvalorização do outro. Muitas pessoas colocam-se em constante movimento, ocupando todo seu tempo e negando seus desejos e emoções mais autênticas, o que não contribui em nada para a superação da perda.

É possível, porém, aproveitar este momento de elaboração para transformar a crise em algo enriquecedor, encarando como uma oportunidade de reconstrução de nosso próprio "eu". Ao elaborar todas as raivas, culpas e tristezas e assumindo nossas responsabilidades, adquiri-se a capacidade de perdoar a si mesmo e ao outro.

O passado não pode ser mudado, mas podemos aprender com ele. Assim, nossa auto-estima, que estava baixa, aos poucos tende a crescer e readquirimos confiança para dar os próximos passos. Em conseqüência do crescimento pessoal, podemos fazer um balanço de nossos sentimentos mais íntimos e experiências passadas, não para ficar chorando, mas para aprender e crescer ainda mais.

Os momentos de solidão são inevitáveis, mas podem ser vividos com dignidade e serenidade. Eles oferecem uma oportunidade de nos conhecermos mais e mais, de nos tornarmos responsáveis por nós mesmos, termos confiança em nossa capacidade de pensar, discernir e ir em frente. Reestruturando nossa auto-imagem, reaprenderemos a nos amar, sem esperar mais do outro.

É importante lembrar que a separação é uma alternativa positiva quando a relação não tem mais nada de sadio, mas não deve ser uma postura de vida, que nos leva a pensar em ir embora a todo o momento que surge uma dificuldade. Se após uma consulta séria ao seu coração a resposta for negativa, ou seja, continuar junto, peça perdão pelos seus erros, reconheça sua parte, repense tudo e recomece. Mas se a resposta for pela separação, pois não há mais amor, siga em frente, acreditando acima de tudo em você mesmo.

Autora: Rosemeire Zago

domingo, 22 de agosto de 2010

Nancy Ajram - Ehsas Gedid / نانسى عجرم - إحساس جديد

Eu vi esse clipe na MTV egipcia quando fui de férias para o Egito.
Achei a história muito fofa. Não entendiiiiiiiii nadinha, mas as imagens falam por si. Quando eu trminar o curso de russo juro que irei estudar árabe ;O)



Quem quiser saber mais um pouco sobre a cantora libanesa segue : Nancy Ajram

sábado, 21 de agosto de 2010

Aborto a polêmica


Muitas mulheres tendem a engravidar dos parceiros na intenção de "prendê-los", como era feito antigamente no século passado. Outras tem desespero em se imaginar grávida e optam pelo aborto, sendo ele por diversos motivos.

Segue uma matéria interessante que encontrei:

Por Marcela Mattos
Fonte: Revista Ouse, ed.7

O que diz respeito ao corpo da mulher e à sua vida, hoje, é muito mais do que uma discussão política, quando não, de polícia. Em dezembro de 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos. Em sua primeira versão, entre outras questões, o programa previa a revisão legal do aborto e a manutenção das ações a rmativas. Mudanças no quadro do Congresso e a conjuntura barraram os avanços da proposta do Projeto de Lei proposto por uma comissão coordenada pela Secretaria Especial de Políticas Públicas para Mulheres. “Temos uma bancada que se autointitula a bancada pela vida, que faz demonstrações no âmbito do Congresso Nacional de fundamentalismo religioso”, explicou, em entrevista à Revista do Brasil, a ministra Nilcéia Freire, à frente da Secretaria desde 2004.

Saúde e Justiça

No Brasil, enquanto alguns defendem a legalização, outros condenam a prática do aborto como um assassinato. De um lado, a igreja católica e outras organizações religiosas consideram a prática do aborto inaceitável, sob a justi ficativa de que a vida começa na concepção. Do outro lado, as feministas, com apoio de diversos movimentos sociais, lutam pela legalização com base na segurança da vida das mulheres. Os dados são alarmantes! Segundo o Ministério da Saúde, são realizados mais de 1 milhão de abortos clandestinos por ano no Brasil, que acarretam cerca de 250 mil internações na rede pública de saúde – sendo esta a quarta causa de mortalidade materna no País. De acordo com estudo da Federação Internacional de Planejamento Familiar, no mundo são 70 mil mortes por ano em decorrência de complicações de abortos, sendo que nenhuma destas mortes ocorreu em países onde o procedimento é legalizado.

Segundo a pesquisa “A mulher brasileira nos espaços público e privado”, realizada pela Fundação Perseu Abramo, em 2001, um terço das mulheres que tiveram relações sexuais já tiveram alguma gravidez interrompida. São mais de 2.740 abortos inseguros por dia. Em 2008, uma pesquisa realizada pela OnG Ipas, em parceria com o Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, apontou que o risco de morte por aborto inseguro é 2,5 vezes maior entre as mulheres negras.

Os números demonstram que o aborto é realidade concreta no País e direcionam a discussão para a saúde. “O aborto é uma questão de saúde pública. As mulheres não devem pagar esta conta, sobretudo as mulheres pobres, que acabam pagando com suas próprias vidas”, declara Nilcéia Freire, que tem o apoio do ministro José Gomes Temporão, da Saúde, nessa posição. Ficam evidentes as diferenças socioeconômicas, culturais e regionais diante da mesma prática ilegal. Por um lado, mulheres com melhores condições de vida têm acesso a clínicas com todo o aparato necessário para a realização da intervenção. Por outro, mulheres com menos condições – a maioria da população – recorrem a métodos inseguros, resultando em riscos maiores à saúde e, principalmente, à vida.

No ano passado, cerca de 10 mil mulheres corriam o risco de ser processadas no Mato Grosso do Sul, depois que uma clínica de aborto foi estourada pela polícia. Em março desse ano, a polícia também fechou uma clínica de aborto no Rio de Janeiro. Além do proprietário, do médico e de quatro funcionárias, a polícia prendeu quatro mulheres que haviam sido submetidas ao aborto e ainda se recuperavam na clínica.

Remando contra a maré

Atualmente, 54 países – entre Bélgica, Alemanha, Inglaterra, etc. – já garantem o aborto legal e seguro. Vale ressaltar que nesses países, de acordo com registros da ONU, os índices de desenvolvimento humano são mais altos. Em contrapartida, a Women On Waves (WOW) vem garantindo o acesso ao aborto legal e seguro em países onde a lei não o permite. Trata-se de uma organização holandesa sem fins lucrativos que, de acordo com suas lideranças, tem como missão a prevenção da gravidez indesejada e dos abortos inseguros em todo o mundo. A organização possui um navio, que atraca no mar de diversos países, onde fornecem contraceptivos, informação, formação, workshops e abortos seguros e legais fora das águas territoriais de países onde o aborto é ilegal. Mais informações em: www.womenonwaves.org.

Respostas de quem viveu esse drama

MARIA DAS DORES*, 84 ANOS

“Tive uma adolescência cheia de humilhações. Aos 22 anos fiquei grávida, vítima de um estupro. Hoje, essa filha tem 62 anos. Aos 25 anos encontrei meu companheiro para toda a vida. Ele registrou minha lha, que nunca soube que não é lha legítima dele. Com 27 anos fiquei grávida, mas a situação nanceira estava muito difícil e resolvemos abortar. Meu companheiro fez meu aborto em casa, com ajuda de agulhas de tricô. No dia seguinte, tive hemorragia muito forte e fui levada para o hospital mais próximo, onde tudo era pago. Lembro que o médico falou que o tratamento só seria bem-sucedido com transfusão sanguínea e é claro que só continuaria o tratamento se alguém se responsabilizasse pelo pagamento. Nessa hora percebi que minha vida estava nas mãos deles. Meu marido assumiu a dívida. Ainda assim, meu estado continuou grave e uma nova transfusão deveria ser feita. O médico perguntou: posso prosseguir? (indagando se haveria dinheiro para pagar mais uma transfusão). O tratamento foi feito e a conta do hospital foi paga em prestação, com di ficuldades. Atualmente, tenho 3 filhos criados e felizes. Hoje, mais de 50 anos depois, a mulher ainda sofre situações deste tipo. Isso precisa ser revisto”.

MARIA APARECIDA*, 25 ANOS

“Há quase 10 anos conheci um homem que se tornou meu namorado por quatro anos. Acabamos o namoro, mas no final do ano passado nos reencontramos e nos reaproximamos. Fiz o teste de gravidez sozinha, no aeroporto, dois dias antes do Natal. Fiquei grávida! A pílula do dia seguinte não funcionou. O desespero tomou conta de mim. Liguei para o ‘pai’ e o desespero se tornou mútuo. De imediato, falei que não queria. A decisão foi minha. Ele respirou aliviado. Após pesquisas na Internet, acabamos conseguindo com um conhecido o contato de uma pessoa que vendia o medicamento abortivo na cidade. Após duas tentativas, não abortei. Foi neste momento que o meu parceiro encontrou o site da Woman on Waves (WOW). Até achei estranho a venda tão fácil, informações detalhadas, e-mails com dúvidas respondidos no mesmo dia, com excelente escrita em português. Compramos e fizemos a “doação” em euros com cartão de crédito. Porém, na mesma semana, resolvemos que não poderíamos esperar e recorremos ao mercado negro. Depois de muita dor e medo, eu abortei. Estava com seis semanas. Estava muito decidida e consciente e posso dizer que fiquei aliviada, mas tive sorte de nada ter me acontecido.”

MARIA DAS FLORES*, 44 ANOS

“Esta situação para mim foi inusitada, aliás, acredito que para qualquer mulher é sempre uma surpresa, seja numa situação de violência ou quando acontece uma gravidez não planejada. No meu caso, ponderei a questão familiar. Tenho uma família maravilhosa, uma filha linda, adotei um menino ao qual damos toda a instrução necessária. Pensei que a gravidez poderia vir a prejudicar essa harmonia. Após 15 anos de casamento, reencontrei um ex-namorado e acabamos nos envolvendo. Na hora “H” eu falei para ele: “você tem camisinha?” – porque pensei não na questão de gravidez, mas também nas DST’s. Ele falou: “Relaxa que eu não tenho ninguém e depois você toma uma pílula do dia seguinte. Tomei como indicado e, 25 dias depois, descobri que estava grávida. A primeira coisa que fiz foi ligar para ele, que me indicou o aborto. Imediatamente comecei a pensar nas consequências… Con fidenciei-me com uma amiga, que me fez acreditar que as coisas poderiam mudar. Porém, o que senti é que infelizmente, no Brasil, não temos acesso a locais seguros para isso, pois o aborto é considerado crime, mas também não é crime deixar uma mulher à mercê da sorte, sem cuidados médicos, sem assistência?”

MARIA DA GRAÇA*, 28 ANOS

“Quando descobri, meu primeiro pensamento foi: “preciso tirar”. A escolha foi por mim, pensando no que eu estava passando na vida, nas oportunidades de trabalho, na questão nanceira e que não era a hora (como se a gente soubesse qual é a hora, né?). Não havia um parceiro, eu pouco conhecia o “pai”. Me senti mal porque não foi uma coisa simples, de escolher tirar, ir ao médico e acabou. É ilegal, né? Passei um sufoco. Remédios, dor, grana… Não fui a uma clínica, z tudo em casa, mas depois dos remédios houve complicações. Tive de ir ao médico e me internar para fazer curetagem, pois meu corpo não expeliu tudo. Tive sorte de não sofrer discriminação por parte dos médicos, mas já ouvi casos em que meninas não tiveram a mesma sorte. Tive apoio de amigas e isso faz uma grande diferença! Já me peguei pensando… Não foi fácil, a cabeça fica a mil… Será que fiz a coisa certa? Não era a hora de ter um nenê? Podia ter sido diferente, podia estar sendo diferente… Mas aí me distraio, procuro não pensar… Superar é de pessoa pra pessoa!”

E você o que pensa sobre isso?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O jantar


Recebi um e-mail interessante....espero que vocês se divirtam o quanto me diverti. Enquanto isso...estou escrevendo umas coisinhas.´
OBS.: Fifi é a sua cara (Fifi é uma leitora e amiga querida ahahaha)


Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar. Pronto, acabou seu último minuto de paz. Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo "Vamos jantar amanhã?". Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: "Claro, vamos sim". Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável. Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando "Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?" Lei de Murphy. Sempre dá merda. Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão é pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto... As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc. Eu não faço, mas conheço quem faça. E nessa se vai mais uma hora do seu dia. Dependendo do grau de importância que se dá ao Zé Ruela em questão, pode ser que a mulher queira comprar uma roupa especial para sair com ele. Mais horas do seu dia. Ou ainda uma lingerie especial, dependendo da ocasião. Pronto, mais horas do dia. Se você trabalha, provavelmente vai ter que fazer as unhas na hora do almoço e correr para comprar roupa no final do dia em um shopping. Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Tem mulher que depila até o cu! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem. Parabéns, você conseguiu montar o alicerce básico para sair com alguém. Pode ir para a cama e tentar dormir, se conseguir. Ah sim, você vai dormir, COM FOME. A dieta do queijo continua. Dia seguinte. É hoje seu grande dia. Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber. Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: "Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens". Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem. E não adianta pedir indicação de roupa para eles, os malditos não dão sequer uma pista! Claro, para eles é muito simples, as Madames só precisam tomar uma chuveirada, vestir uma Camisa Pólo e uma calça e estão prontos, seja para o show de rock, seja para um fondue. Nesse pequeno cérebro do tamanho de um caroço de uva só existem três graduações de roupa: Bermuda + Chinelo, Jeans + Pólo, Calça Social + Camisa Social. Quando você pergunta se tem que ir arrumada é quase certo que Madame abra a boca e diga "sei lá, normal, roupa normal". Eles não sabem que isso não ajuda em nada. Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Óleos, sabonetes aromáticos, esfoliação (horrível que seja com "s", né? deveria ser com "x"), etc. E o cabelo? Tem que fazer uma lavagem especial, com cremes e etc. E depois ainda vem a chapinha, prancha e/ou secador. Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel. Melhor nem contar tudo que eu faço em matéria de maquiagem, se não vocês vão me achar maluca, digo, mais maluca. Como dizia Napoleão Bonaparte, "Mulheres tem duas grandes armas: lágrimas e maquiagem". Considerando que não faço uso das primeiras, me permito abusar da segunda. Se você for uma pessoa normal, não perde nem vinte minutos passando maquiagem. Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um cu. Se for um desses dias em que seu corpo está um cu e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando "EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA". O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas. Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da ligerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável. Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa "Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foda". Você veste a calcinha. Aí você começa a pensar "E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...". Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir. Nessas horas a gente emburrece e acha que qualquer deslize que fizer vai espantar o sujeito de forma irreversível. Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um "Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar! Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito cocô para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica. Só quero que os homens saibam que é um momento tenso para nós e que ralamos bastante para que tudo dê certo. O ar de tranquilidade que passamos é pura cena. Sejam delicados e compareçam aos encontros que marcarem, ok? E se possível, marquem com antecedência, para a gente ter tempo de fazer nosso ritual preparatório com calma... Apesar do texto enorme, quero deixar claro que o que eu coloquei aqui é o mínimo do mínimo. Existem milhões de outras providências que mulheres tomam antes de encontros importantes: clarear pêlos (vulgo "banho de lua"), fazer drenagem linfática, baby liss... enfim, uma infinidade de nomes que homem não tem a menor idéia do que se trata. Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo "será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar..." começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito. Eu, como boa loser que sou, lido do pior jeito possível. Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar. Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? "Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?". Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada. Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, MUITO GRAVE! A GENTE SE MOBILIZA DEMAIS POR CAUSA DELES! Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata "MMM... ta cheirosa!" (tecla sap: "Passou muito perfume, porra"). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha atochada no rego (que por sinal custou muito caro) para nada. Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar. Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri eu penso "É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero". Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira. Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos: Roupa.............................................................R$50,00 Ligerie............................................................R$50,00 Maquiagem....................................................R$50,00 Sapato...........................................................R$50,00 Depilação......................................................R$50,00
Mão e pé.......................................................R$15,00 Perfume........................................................R$20,00
Pílula anticoncepcional...............................R$15,00
Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$300 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O MOTEL? A gente gasta muito mais para sair com eles do que ele com a gente!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Como vai você?

Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e,bebendo um cálice de vinho do Porto, dizer a minha neta:

- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se
aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.


E assim, dizer apontando o indicador para o alto:

- O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração!

Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos,com os ossos frágeis, a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim: É preciso coragem para ser
feliz. Seja valente.

Siga sempre seu coração. Para onde ele for,seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.

Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer,mas escolha entre ser uma grande menina ou umamenina grande, vai depender só de você.

Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.Aproveite sua casa, mas viaje, vá a Fernando de Noronha, Rio de Janeiro,a Barcelona e a Austrália. Cuide bem dos seus dentes.

Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer,mesmo que ele seja o carteiro.

Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..." Tenha uma vida rica de vida.Vai que o carteiro ganhe na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.

Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança,carinho ou status. A sabedoria convencional
recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!

Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução,
sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz que diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário,seus instrumentos de criação. Leia.

Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.

Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor.

Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso minha querida. Agora é a sua vez.

Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte:

como vai você?

domingo, 8 de agosto de 2010

De Repente 30

Eu assisti hoje a noite pel enésima vez o filme " De repente 30". è muito fofo. Embora comédia romântica e muitos considerem com muitos clichês...não importa. Independente de clichês ou não, o que você absorve do filme, a mensagem que ele passa.

Quando eu era criança queria que os 30 chegasse logo, para saber como seria, o que eu estaria fazendo, onde estaria vivendo...viajava na maionese literalmente...e quase tudo aconteceu e está acontecendo, e estou muito feliz com minhas escolhas e desejos portanto...cuidado com o que você deseja!

Voltando ao filme...

Jenna Rink (Christa B. Allen) é uma garota que está descontente com sua própria idade, já que seus colegas mais populares da escola não lhe dão atenção, seus pais ficam sempre no seu pé e o garoto por quem está apaixonada nem sabe que ela existe. A única amizade que Jenna possui é Matt Flamhaff (Sean Marquette), seu vizinho. Para tentar reverter a situação Jenna decide por ter uma grande festa para o seu 13º aniversário, convidando todos os adolescentes que conhece. Porém o que deveria ser sua consagração se transforma num grande desastre, após Jenna ser trancada em um armário devido a uma brincadeira e ser completamente esquecida pelos demais presentes na festa. Triste, Jenna faz um pedido: virar adulta de repente, para ter a vida com que sempre sonhou. O pedido milagrosamente se torna realidade e, no dia seguinte, Jenna (Jennifer Garner) desperta em 2004 e com 30 anos de idade. De início Jenna fica assustada com as novidades de sua vida, mas aos poucos fica cada vez mais encantada por ter se tornado tudo aquilo que sempre sonhou ser. Porém, quando tenta reencontrar Matt (Mark Ruffalo), Jenna descobre que perdeu contato com ele há vários anos e que agora ele está prestes a se casar.

A trilha sonora é bem legal.

Título: De repente 30
Título Original: 13 going on 30
Álbum: Original Soundtrack
Gravadora: Hollywood

01. The Go-Go’s “Head Over Heels”
02. Rick Springfield “Jessie’s Girl”
03. Talking Heads “Bringing Down The House”
04. Belinda Carlisle “Mad About You”
05. Whitney Houston “I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me)”
06. Lillix “What I Like About You”
07. Vanilla Ice “Ice Ice Baby”
08. Madonna “Crazy For You”
09. Billy Joel “Vienna”
10. Liz Phair “Why Can’t I?”
11. Soft Cell “Tainted Love”
12. Pat Benatar “Love Is A Battlefield”
13. Ingram Hill “Will I Ever Make It Home”

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Diferença entre os homens e as mulheres

Embora não se possa padronizar, por meio de estudos científicos ou mesmo pela simples observação, pode-se notar que existem certas características comuns à maioria dos homens ou das mulheres. Prestar atenção a esses pontos é uma forma de interpretar melhor as atitudes do sexo oposto e de reagir mais adequadamente a elas. Vejamos alguns exemplos:

O homem evoluiu com três responsabilidades: guerrear, proteger e resolver problemas. A orientação de seu cérebro e o condicionamento social tendem a impedi-lo de demonstrar medo ou dúvida. Se uma mulher está dirigindo e se perde, pára e pergunta. Para o homem, isso é sinal de fraqueza. Por isso, roda em círculos tentando reencontrar o caminho sozinho.

Quando a mulher pede ao homem para resolver algum problema, ele diz “vou pensar” ou “deixa comigo”. E é exatamente o que faz: fica pensando em silêncio, sem qualquer expressão no rosto. Só volta a falar ou demonstrar animação quando encontra a resposta. A conversa do homem se passa dentro da cabeça, por isso sua dificuldade de verbalizar. A mulher, ao vê-lo assim, pensa que está aborrecido ou sem ter o que fazer e tenta ajudar: puxa conversa ou lhe dá uma ocupação. Mas ele fica zangado, não gosta de ser interrompido, pois odeia ter de fazer duas coisas ao mesmo tempo.

Ao contrário, a mulher usa a fala como principal meio de expressão. Ela verbaliza, menciona todas as suas tarefas, pensando nas opções, mas sem estabelecer prioridades. Para ela, pensar em voz alta é um meio de agradar e compartilhar. Mas o homem não entende assim e acha que está sendo bombardeado por uma lista de problemas para resolver. Fica nervoso, impaciente e tenta organizar as coisas.

O homem deve entender que, quando a mulher fala sobre um problema, não espera que a resposta lhe traga uma solução. E a mulher deve compreender que o silêncio do homem não quer dizer que algo esteja errado.

É importante para a mulher compreender que nos momentos de crise o homem precisa ficar em paz, pensando. Nada de achar que ele não a ama ou está zangado com ela. Basta deixá-lo sozinho, colocando-se disponível para ouvi-lo, sem pressioná-lo. Vai passar e, mais tarde, ele poderá falar a respeito.

O homem precisa desenvolver a sensibilidade para entender que, por trás do aparente excesso de palavras da mulher, há uma carência e um pedido de ajuda. Reclamar e fechar-se só vai aumentar o estresse. Ele deve procurar ouvir, entender e colocar carinhosamente seus limites quando sentir que os atingiu.

Esse é apenas um exemplo de como homens e mulheres tratam as questões do dia-a-dia de forma diferente. Para que haja um consenso e se estabeleça harmonia, é necessário entender a posição e as necessidades do outro.

Fonte: “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?”, de Allan e Barbara Pease.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sobre falsa liberdade feminina, as gostosas do comercial de cerveja e vaidade.

Queridas(os) Leitoras(es),

A Cronista dessa semana é a Fabiana Folly do Blog A desbocada. Nos conhecemos nesse mundão cibernético e muitas experiências são trocadas.


Sobre falsa liberdade feminina, as gostosas do comercial de cerveja e vaidade


Foi pelo Twitter que Simone me convidou para ser a cronista convidada... Tempos modernos, hein?

Falávamos de uma situação que acontece no Irã, Sakined Mohammadi Ashtiane, a mulher que foi sentenciada a morrer, acusada de adultério. Nessa hora todo o modernismo dado pelo Twitter e pelo mundo atual me foi água abaixo... Mulheres são sentenciadas a morrer por adultério em algum lugar do mundo! Em outros lugares, como algumas tribos da África é feita a terrível castração feminina. Tradição milenar que consiste na retirada do clitóris e lábios vaginais. Sem mutilação as mulheres não casam. Segundo dizem, a mulher mutilada dá mais prazer ao marido (sim, esses putos querem uma vagina apertadinha!!!) e ficam menos fogosas (não traem seus maridos), já que não é possível mais ter prazer sexual depois da castração. Muitas morrem após esse procedimento ou sobrevivem com um imenso trauma. Na verdade trata-se sempre de um supremo macho dominante e seu pseudo-medo de ser corno...

Do lado de cá do Ocidente, também temos nossos problemas com os machos dominantes. Problemas como a prostituição infantil, pedofilia, violência a mulher, salários femininos menores, padrões de belezas quase inatingíveis e para piorar temos os machistas comerciais de cerveja que transformam a mulher em objeto. Fico imaginando o slogan: BOA SÓ SE FOR MUDA E GOSTOSA! A mulherada fica louca com isso e corre todo mundo para a academia, esteticista e o cirurgião...

- E o cérebro? Pergunto.

Responde a gostosa convicta de comercial de cerveja:

- Bom esse aí fica para depois né? Afinal os homens não olham o cérebro...

É realmente nunca vi nenhum homem dizer para o outro: - Tu viu aquele cérebro? Que gostoso!!! (a não ser algum zumbi do filme “A volta dos mortos vivos”, isso nunca vai acontecer!!!)

O que quero te convencer com isso tudo? Não, não sou contra beleza, nem tenho recalque com isso... Acho sim que devemos nos cuidar, para olhar no espelho e se sentir bem! Não para chamar a atenção dos comentários masculinos, que cá entre nós, são sempre indelicados... Salvo um ou outro, os homens são vorazes quando vêem uma mulher bonita. Na verdade quero expor uma teoria minha, sobre mulheres e nossa imensa capacidade de dominar o mundo. Os homens morrem de medo disso! Então muito expertamente eles tentam nos dominar desde os primórdios com a força ou usando nosso fraco: a vaidade! Já reparou que os homens se defendem, mesmo que não se conheçam? E que nós mulheres gostamos de falar mal uma da outra?

Pense nisso... Mulheres uni-vos!

* Meu nome é Fabiana Folly. Não sou escritora, não sou feminista, não sou lésbica, não sou da dupla “Pink e o Cérebro”. Apenas uma blogueira que tenta mudar o mundo!

Escrevo no blog: www.adesbocada.blogspot.com e gosto, de vez em quando, de uma cervejinha...

domingo, 1 de agosto de 2010

Sorria!

O sorriso combate a depressão e o estresse, diminui a pressão arterial, melhora a digestão, desintoxica o organismo, espanta a dor e até deixa a pele mais bonita. Além disso, se você está sempre sorrindo, as pessoas irão querer sempre ficar perto de você e sua convivência social será muito favorecida.

Sorrir é um remédio sem efeitos colaterais; não precisa de prescrição e é de graça. Por isso, pare de franzir a testa e solte uma boa gargalhada sempre que possível que os benefícios virão.Cultivar o bom humor deve ser uma filosofia de vida para todos.

Incorpore o bom humor no seu dia-a-dia. Vista-se de sorrisos e abrace o mundo com toda a sua atenção e delicadeza.

E você já sorriu hoje?

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