Dez sinais a respeito de uma pessoa abusiva. Se seu/sua parceiro/a apresenta um ou mais desses sinais, reavalie seu relacionamento e procure ajuda ou caia fora.
Segue link de um site especializado no assunto http://www.livredeabuso.com.br
Durante uma entrevista na TV sobre meu livro Dormindo com o Inimigo, a jornalista me perguntou por que as pessoas mesmo sabendo que dormem com o inimigo levam, às vezes, décadas para dar um basta na situação. |
Você já ouviu a frase EU FAÇO TUDO POR VOCÊ?
Pois é, tem muita gente vivendo nessa "toada" e se cansando demais... São pessoas que vivem em função de outro, algumas codependentes, outras que amam demais, outras ainda sem uma definição clara do seu padrão de comportamento. A questão é: anulam-se em função do outro?
E, então, muitos se posicionam da seguinte forma, chorosas...
Eu cuido da casa. Eu trabalho feito louca. Eu cuido das crianças. Eu faço tudo por ele. Eu faço tudo pelos outros. Eu faço tudo em casa e ele não está feliz. Quem vai fazer por mim? Preciso de colo. Preciso de ajuda. Não aguento mais!!!
Pois é, uma dessas frases soa familiar a você? Tem algum amigo ou amiga que vira e mexe estão lá num reclamar sem fim?
Qual é a escolha? O que faz com que essas pessoas vivam dessa forma?
Será falta de sorte? Será que elas têm azar no amor? Será que são assim tão diferenciadas que são melhores do que qualquer um a sua volta?
Então, quando alguém tenta ajudar, vem a máxima: "Não posso deixar nada com você! Você não faz direito! Você não sabe fazer! Ah, deixa que eu mesmo faço! Você é muito mole ou muito rápido. Você não tem jeito. Chega! Eu mesma faço.
Então... Bem, se você conhece alguém, ou se vê nessa situação, que ora reclama ora delega, e acaba tudo igual — você se sobrecarregando —, tente pesquisar mais sobre codependência. Tente entender o círculo e o que move essas pessoas...
Você verá então que o outro não tem chance de ajudar. Não tem chance de fazer coisa alguma nem de exercer, mesmo que por um pequeno tempo, sua liderança. E daí? Bem, daí, ou se acomoda e se acostuma, mesmo a contragosto, a receber tudo na mão, ou vai embora para se livrar do conforto que vem arraigado de controle.
A possibilidade de recuperação, nesse caso, demanda um esforço sobre-humano. Há que abrir mão da onipotência, da vaidade, do ego e, acima de tudo, abrir espaço para que o outro possa ocupar o seu lugar.
Esse abrir espaço, para que o outro exerça seu poder real, sua liderança, sua escolha, não é fácil para quem está doente emocionalmente. Como dependemos do outro, na nossa cabeça achamos que precisamos fazer tudo por ele, imaginando que assim, e só assim, possamos receber tudo de volta como recompensa.
Ledo engano!
Quando damos em demasia, acabamos por controlar o outro, e este, com o passar do tempo, se sente sufocado. É de fato horrível não poder respirar com o outro no nosso encalço, perguntando: "Tudo bem com você? Tudo bem para você? É assim que você gosta? É assim que quer? Preparei seu prato preferido. Fiz tudo como gosta etc...
Ninguém aguenta tamanha solicitude, que, lembrem-se, está revestida por um SE, CONDICIONAL, que diz: "Quando puder, você faz tudo isso de volta por mim? Você também vai cuidar de mim? Você também vai me amar demais?
Ou seja, tudo exageradamente irreal.
Parece impossível não é? Pois pergunte a seus amigos e amigas. Todos terão uma história com essa tônica para contar a vocês. De novo, não estou aqui tratando de relações saudáveis em que a integridade de um e outro é mantida e, com esta, a troca. Estou falando de relações doentes em que um se anula e espera que o outro faça o mesmo... Fica aqui o convite à reflexão... Relacionamentos saudáveis, demanda pessoas saudáveis e, fazem toda a diferença quando a questão é amor! Escolhas, sempre escolhas.
Autor: Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você
Nessa época de relacionamentos tão rápidos, a mulher pode se desesperar e tentar fazer de tudo para manter esse homem em sua vida. Já ouvi muito no consultório o seguinte comentário: “Encontrar é fácil, o difícil é fazer eles ficarem, todos vão embora”.
Por que será que eles vão embora?
Vamos analisar o perfil da mulher que atrai o homem e o da mulher que assusta
A mulher que atrai :
- tem boa autoestima;
- sabe dar e receber;
- não faz críticas, mas sim dá conselhos;
- é assertiva sem precisar fazer escândalos;
- sabe impor limites e respeitar o limite desse homem;
- é segura de si e não dependente do homem com quem está.
A mulher que assusta :
- tem baixa autoestima;
- tem crises de ciúme e explosões de raiva em público;
- é muito submissa ou muito controladora;
- não tem limites, diz o que pensa sem “pensar”, agride verbalmente;
- se faz sempre de vítima ao invés de conversar saudavelmente sobre algum problema do casal.
Parceira ideal e boa autoestima
O homem, inconscientemente, se apaixona pela mulher disputada e com autoestima elevada, que doa dentro dos seus limites e não se submete a situações que o ultrapassem. Ele gosta de sentir que essa mulher não é uma escrava ou uma manipuladora e sim uma PARCEIRA.
Autoconfiança
Ser parceira exige autoconfiança, conversa franca e não ataques de ira e ciúme; não ser invasiva e mexer nas coisas dele; saber dialogar e não brigar o tempo todo; saber reconhecer seus erros e não ser sempre a vítima.
Ser parceira e desejada é deixar o homem “livre” sabendo que, se ele pisar na bola, irá perdê-la. Ele deve sim ter o espaço dele, sair para jogar futebol com os amigos ou tomar uma cerveja de vez em quando, sem um cão de guarda ao lado.
Da mesma forma, essa liberdade é cobrada pela mulher autoconfiante, ela tem suas atividades; não deixa de sair para satisfazê-lo. Ele é parte de sua vida, mas não pode ser o centro da mesma. Caso contrário, a relação tende a fracassar.
A confiança mútua é uma linha muito tênue e deve ser usada como parâmetro para se estabelecer relacionamentos saudáveis e duradouros.
Afinal, estar com alguém não pode virar um campo de batalha e disputa. O amor saudável é a mais pura e real troca; exige respeito pelos gostos do outro; aceitação de que um par caminha junto para acrescentar e não para machucar.
Um homem frente uma mulher bem resolvida irá desejá-la. Essa mulher é motivo de orgulho e não se torna um fardo (como muitas vezes acontece).
E ser confiante não significa ser magra pelos padrões estabelecidos pela mídia; ter o rosto da Jolie e nem usar lingeries importadas. Ser confiante vai além disso: é postura, caráter, é respeitar a si mesma. Isso fará com que o outro te respeite e te queira.
Não se esqueça, até no reino animal os machos buscam constantemente as fêmeas mais preparadas e fortes emocionalmente para enfrentar a vida. Esteja pronta para a sua vida independente da opinião alheia; faça suas atividades prazerosas; não se afaste de amigos por causa de homem algum; não desista de metas e sonhos. Se ele gostar realmente de você, irá te apoiar em tudo isso!
E acredite sempre no amor que constrói com o tempo e com uma boa pitada de paciência diária, vale a pena!
Autor:Tatiana Ades
Com a taxa de divórcio acima de 50%, aparentemente pessoas demais estão cometendo um grave erro ao decidir com quem pretendem passar o resto de sua vida. Para evitar tornar-se uma "estatística", tente interiorizar estes dez pontos a fim de não entrar em uma "fria".
Você escolhe a pessoa errada porque espera que ele/ela mude depois do casamento.
O erro clássico. Nunca despose um potencial. A regra de ouro é: Se você não pode ser feliz com a pessoa como ela é agora, não se case. Como disse, muito sabiamente, um colega meu: "Na verdade, pode-se esperar que alguém mude depois de casado... para pior!"
Portanto, quando se trata da espiritualidade, caráter, higiene pessoal, habilidade de se comunicar e hábitos pessoais de outra pessoa, assegure-se de que pode viver com estes como são agora.
Você escolhe a pessoa errada porque se preocupa mais com a química que com o caráter.
A química acende o fogo, mas o bom caráter o mantém aceso. Esteja consciente da síndrome "Estar apaixonado". "Estou apaixonado" freqüentemente significa "Sinto atração física." A atração está lá, mas você averiguou cuidadosamente o caráter dessa pessoa?
Aqui estão quatro traços de personalidade para serem definitivamente testados:
Humildade: Esta pessoa acredita que "fazer a coisa certa" é mais importante que o conforto pessoal?
Bondade: Esta pessoa gosta de dar prazer aos outros? Como ela trata as pessoas com as quais não tem de ser agradável? Ela faz algum trabalho voluntário? Faz caridade?
Responsabilidade: Posso confiar que esta pessoa fará aquilo que diz que fará?
Felicidade: Esta pessoa gosta de si mesma? Ela aprecia a vida? É emocionalmente estável?
Pergunte-se: Eu desejo ser como esta pessoa? Quero ter um filho com esta pessoa? Gostaria que meu filho se parecesse com ela?
Você escolhe a pessoa errada porque vocês não partilham metas de vida em comum e prioridades.
Existem três maneiras básicas de nos conectarmos com outra pessoa:
1. Química e compatibilidade
2. Partilhar interesses em comum
3. Compartilhar o mesmo objetivo de vida
Assegure-se de que você compartilha o profundo nível de conexão que objetivos de vida em comum proporcionam. Após o casamento, os dois crescerão juntos ou crescerão separados. Para evitar crescer separado, você deve entender para que "está vivendo" enquanto é solteiro - e então encontrar alguém que tenha chegado à mesma conclusão que você.
Esta é a verdadeira definição de "alma gêmea." Uma alma gêmea tem o mesmo objetivo - duas pessoas que em última instância compartilham o mesmo entendimento ou propósito de vida, e portanto possuem as mesmas prioridades, valores e objetivos.
Para avaliar se você tem ou não uma profunda conexão emocional, pergunte: "Respeito e admiro esta pessoa?"
Isso não significa: "Estou impressionado por esta pessoa?" Nós ficamos impressionados por um Mercedes. Não respeitamos alguém porque tem um Mercedes. Você deveria ficar impressionado pelas qualidades de criatividade, lealdade, determinação, etc.
Pergunte também: "Confio nesta pessoa?" Isso também significa: "Ele ou ela é emocionalmente estável? Sinto que posso confiar nele/nela?"
Você se envolve com a pessoa errada porque escolhe alguém com quem não se sente emocionalmente seguro.
Faça a si mesmo as seguintes perguntas: Sinto-me calmo, relaxado e em paz com esta pessoa? Posso ser inteiramente eu mesmo com ela? Esta pessoa faz-me sentir bem comigo mesmo? Você tem um amigo realmente íntimo que o faz sentir assim? Assegure-se que a pessoa com quem vai se casar faz você sentir-se da mesma forma!
De alguma maneira, você tem medo desta pessoa? Você não deveria sentir que é preciso monitorar aquilo que diz porque tem medo da reação da outra pessoa. Se você tem receio de expressar abertamente seus sentimentos e opiniões, então há um problema com o relacionamento.
Um outro aspecto de sentir-se seguro é que você não sente que a outra pessoa está tentando controlá-lo. Controlar comportamentos é sinal de uma pessoa abusiva. Esteja atento para alguém que está sempre tentando modificá-lo. Há uma grande diferença entre "controlar" e "fazer sugestões." Uma sugestão é feita para seu benefício; uma declaração de controle é feita para o benefício de outra pessoa.
Você fica com a pessoa errada porque você não põe todas as cartas na mesa.
Tudo aquilo que o aborrece no relacionamento deve ser trazido à baila para discussão. Falar sobre aquilo que incomoda é a única forma de avaliar o quão positivamente vocês se comunicam, negociam e trabalham juntos. No decorrer de toda a vida, as dificuldades inevitavelmente surgirão. Você precisa saber agora, antes de assumir um compromisso: Vocês conseguem resolver suas diferenças e fazer concessões que sejam boas para ambas as partes?
Nunca tenha receio de deixar a pessoa saber aquilo que o incomoda. Esta é também uma maneira para você testar o quanto pode ficar vulnerável perante esta pessoa. Se você não pode ser vulnerável, então não pode ser íntimo. Os dois caminham juntos.
Você escolhe a pessoa errada porque usa o relacionamento para escapar de problemas pessoais e da infelicidade.
Se você é infeliz e solteiro, provavelmente será infeliz e casado, também. O casamento não conserta problemas pessoais, psicológicos e emocionais. Na melhor das hipóteses, o casamento apenas os exacerbará.
Se você não está feliz consigo mesmo e com sua vida, aceite a responsabilidade de consertá-la agora, enquanto está solteiro. Você se sentirá melhor, e seu futuro cônjuge lhe agradecerá.
Você escolhe a pessoa errada porque ele/ela está envolvido em um triângulo.
Estar "triangulado" significa que a pessoa é emocionalmente dependente de alguém ou de algo, ao mesmo tempo em que tenta desenvolver um outro relacionamento. Uma pessoa que não se separou de seus pais é o exemplo clássico de triangulação. As pessoas também podem estar trianguladas com objetos, tais como o trabalho, drogas, a Internet, passatempos, esportes ou dinheiro.
Assegure-se de que você e seu parceiro estejam livres de triângulos. A pessoa apanhada em um triângulo não pode estar emocionalmente disponível por completo para você. Você não será a prioridade número um. E isso não é base para um casamento.
Autor: Por Rabino Dov Heller
As conversas ficam cada vez mais desagradáveis, as cobranças cada vez irascíveis e o relacionamento se converte numa estranha dança entre a sensação de invasão de espaço e o medo de ser abandonado, ou traído, e quando o casal percebe já está em pleno terrorismo íntimo. Isso é terrivél. Quem nunca passou por isso espero nunca passem.
Em parte, essa imaturidade é originada por uma autopercepção deturpada. Permanecer muito tempo em relacionamentos tóxicos retroalimenta as dificuldades autoperceptivas e faz com que a pessoa atribua pouquíssimo valor a si e, por deslocamento, pense que os outros também a vêem como ela se vê.
O pensamento e a autopercepção distorcidos fazem-na permanecer e alimentar os relacionamentos nocivos, pois, de seu ponto de vista "ruim com ele, pior sem" e que isso é o máximo que pode conseguir em termos afetivos.
E, nessa confusão de sentimentos sobre o que pensa ser amor, a pessoa pode desenvolver uma tendência a esperar que o parceiro lhe ajude a recuperar sua autoconfiança, auto-estima, que lhe atribua valor e lhe indique um caminho a seguir na vida.
Autor: Drª.Sueli Nascimento
Para quem já está vivendo uma paixão é fundamental evitar mal-entendidos, enigmas e meias-verdades nas conversas de casal. Verifique se você está sendo ambíguo na hora de manifestar seus sentimentos e desejos.
É importante evitar, na medida do possível, criar fantasias de conflitos insolúveis, já temos conflitos reais de sobra a nos ocupar e exigir negociações. Criar todo um imaginário de catástrofes a partir do que pensamos que o outro está pensando, sentindo ou fazendo longe de nós é absolutamente improdutivo e desnecessário.
Chamamos de toxidez relacional qualquer atitude, palavra, gesto e comportamento que desvalorize a si mesmo ou ao outro; que dispa a si mesmo ou ao outro de seus direitos, autonomia e valores pessoais.
É tóxica qualquer forma de se relacionar que precise anular, desqualificar e diminuir a si ou ao outro, para que um, ou os dois, se sinta valorizado, amado e respeitado.
Numa relação tóxica há poucas condições de crescimento afetivo, intelectual e psicológico para ambos.
Fonte: Artigonal
Ser mal educada - Falta de educação e grosseria não cai bem em nenhum tipo de relacionamento, aliás. Se você costuma dar respostas meio atravessadas, ou não ter muita paciência quando alguém não lhe entende, ou faz algo que lhe desagrada, lembre-se que ninguém gosta de ser mal tratado, e que provavelmente você não ficaria muito satisfeito se a destratada fosse você. Aquela história de contar até 10 antes de explodir ajuda e também vale filtrar com quem você realmente está irritada, se o gato não tiver nada a ver com isso, não desconte nele.
Expor os problemas do casal para os outros - Tudo bem que quando rola um desentendimento dá mesmo vontade de conversar com alguém para dividir a angústia, mas uma coisa é pedir um ombro e ouvido amigo para sua melhor amiga, outra, bem diferente, é contar para todo seu círculo de amizades sobre a briga. Pior mesmo só quando as pessoas discutem em público sobre questões pessoais. Lembre-se daquela máxima: roupa suja se lava em casa!
Fonte: www.terra.com.br