Bem queridos(as) litores(as), como sugerido por um leitor todo fim de semana indico um livro. Quero agradecer aos e-mails recebidos agradecendo as sugestões. Eu que agradeço vocês.
Ela é fofinha (sua mãe diz que é linda, mesmo com aquele nariz), sai com uns caras de vez em quando (cada figuraça…), tem uma melhor amiga mais alta, mais magra e com um cabelo bem mais liso que ela, e acha que seu futuro está… que se dane o futuro!!!
Casamento é a única coisa que se passa por sua cabeça. Aliás, já pensava em casamento desde sua infância: Tudo o que queria era forma-se, encontrar um trabalho criativo, casar e ter filhos. O problema é que Sheila era gordinha, tinha um nariz um pouco estranho, mas um rostinho bonitinho… Todos diziam que o rosto era bonito, porém, era preciso perder uns quilinhos. Somado a isso tinha cabelos crespos – e os queria lisos -, um trabalho nada criativo e só atraia homens estranhos e sem graça. Com a chegada dos 30 (e a absoluta ausência de orgasmos) e o casamento da irmã mais nova (que golpe baixo!), as decepções viram desespero, e, depois de um insight, ela calmamente toma uma decisão: vai se matar (e abandonar definitivamente toda e qualquer forma de dieta; eles que cavem um buraco maior!). Já que não tem volta, Sheila precisa organizar a vida (e principalmente comprar um jazigo e uma lápide), preparar seu testamento e escrever uma carta de despedida a todas as pessoas queridas (pode deixar, mãmi, você é uma delas). E, já que vai morrer mesmo, para que ficar economizando (pega táxi até para ir à esquina)? Talvez a morte não seja a pior coisa do mundo.
O livro é cômico, engraçado e além de que a personagem é muuuuuito irônica, passa por muitas situações ridiculas (atire a primeira pera quem nunca passou por alguma situação ridiculaahahaha), mais umas pitadas de situações tristes e engraçadas ao mesmo tempo. Vemos como a maioria das pessoas se sabotam e desejam ser um reflexo de toda a perfeição que a sociedade, religião, mídia, família e até por elas mesmas!!! Em cada esquina, em cada vizinha, em cada mulher que conhecemos e qu não conhecemos, em cada canto do mundo encontramos muitas Sheilas Lenives, que sofrem com certos padrões. Quase toda mulher tem um pouquinho de Sheila Lavine com alguns complexos bobos, amores platônicos, carências etc...
Junte uma pitada de O Diabo veste Prada, acrescente uma tigela bem cheia de Bridget Jones, uma colher de sopa de Marian Keyes e leve ao fogo alto de Sex and the City. Quando estiver cozido, depois de boas gargalhadas, retire do forno e cubra com Bergadof Blondes a gosto. Sirva acompanhado de deliciosas piadas judaicas. O humor inteligente e sagaz de Sheila Levine vai agradar em cheio os mais diversos paladares. Esqueça a dieta: É bem, bem mais gostoso do que bolo de chocolate quentinho.
Autora:Gail Parent
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espero que o blog tenha te ajudado e agradeço a sua participação com seus comentários.