Esse documentário é sobre a vida e carreira de Carmen Miranda são evocadas num misto de documentário e ficção, inspirado na clássica história da ascensão e queda da estrela. Exportada para os EUA como a "Brazilian Bombshell", ela foi uma estrela da Broadway e de Hollywood nos anos 40. O filme investiga sua importância para toda a geração de brasileiros e norte-americanos.
Aportando nos EstadosUnidos no início da Segunda Guerra Mundial, Carmem Miranda representou vivamente a terra desconhecida e exótica, cheia de coqueiros, bananas e abacaxis, atendeu às necessidades fantasiosas e consumistas do povo norte-americano e alcançando a glória e a fortuna.
De volta ao Brasil, depois de um ano ausente, foi recebida sob vaias em um show no Cassino da Urca, que abriu cantando South American Way. Em resposta bem-humorada ao público, lançou, logo em seguida, um novo show: “Disseram que Voltei Americanizada”, de Vicente Paiva e Luiz Peixoto.
Nascida Maria do Carmo Miranda da Cunha, em Marco de Canavezes, em Portugal, veio com um ano para o Rio de Janeiro. Depois de apresentar-se em bares cariocas interpretando Carlos Gardel, aos 20 anos gravou seu primeiro disco, com músicas como “Não Vá Sim’bora” e “Se o Samba é Moda”, de Josué de Barros, e se apresentou pela primeira vez no rádio, com Iaiá Ioiô, também de Josué de Barros.
Tornou-se famosa ao gravar a marcha carnavalesca “Pra Você Gostar de Mim (Taí, 1931)”, de Jubert de Carvalho, que vendeu mais de 35 mil discos. Em meio aos foliões, participou, em 1933, de seu primeiro longa-metragem, o documentário “A Voz do Carnaval”, de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro.
Seu último filme no Brasil foi lançado às vésperas do carnaval de 1938: “Bananas da Terra”, de João de Barro, no qual interpretou pela primeira vez a música “O Que É Que a Baiana Tem?” de Dorival Caymmi, lançando definitivamente para o sucesso tanto o compositor como sua baiana estilizada. Á convite do empresário norte-americano Lee Schubert, embarcou com o grupo “Bando da Lua” para os Estados Unidos, em 1939.
Estreou na Broadway, cativando de imediato a crítica e o público norte-americano. Quatro anos depois, fez seu melhor filme, “The Gang’s All Here” (1943), dirigido por Busby Berkeley, no qual faz o número mais famoso: The Lady in the Tutti-Frutti Hat, cantando em um cenário ‘tropicalíssimo’, com bananas gigantescas se movendo. Foram ao todo 14 filmes no exterior, rodados de 1940 a 1953″.
Eu assisiti um filme dela que é tuuuuudo de bom. Entre a Loura e a Morena...Vejam
Eu tive a sorte de ver esse documentário no cinema nos anos 90, na Cinelândia. Muito apropriado, né?
ResponderExcluirNão sei se tem em DVD, espero que sim. Vale a pena ter em casa esse pedaço de nossa História (pedaço que eu não vivi pois tenho só 38 anos de praia).