Embora seja minoria no Brasil, é cada vez maior o número de mulheres que não têm o casamento e a maternidade
como prioridade em suas vidas. Elas querem cuidar da carreira, curtir
viagens com as amigas e, principalmente, não ter que dar satisfações
sobre suas escolhas.
O Bolsa Mulher conversou com mulheres que
não querem saber de subir ao altar e descobriu as principais razões de
elas optarem por ficarem para titias. O motivo mais
apontado é a vontade de se tornar uma pessoa bem sucedida
profissionalmente. Elas acreditam que o casamento pode atrapalhar a
conquista de seus objetivos.
A estudante de direito Bianka Carvalho, 24 anos, conta que a rotina do casamento
pode sim comprometer a vida profissional. “A partir do momento em que
você se casa não pode, ou não deve, mais tomar decisões individuais. Se
eu, solteira, quiser ir morar fora do país para aperfeiçoar o meu
inglês, por exemplo, faço as malas e vou. Não haverá ninguém que me
contradiga ou tente me impedir. Mas se eu for casada não poderei decidir
sozinha”, alega a estudante.
Bianka já teve uma relação
longa. Aos 16 anos de idade ela iniciou um namoro que durou até seus 22
anos. O rapaz era dois anos mais velho que Bianka. “Aos 24 anos ele já
pensava em se casar e passou a me pressionar. Eu estava em fase de
prestar vestibular, queria realizar o meu sonho de ser advogada,
enquanto ele queria uma mulher para cuidar da casa e dos filhos. Teve um
momento que eu não aguentei mais, disse ao meu ex-namorado que eu não
queria me tornar a mulher que ele buscava”, relata a jovem.
Rosana Trindade Arantes optou por abrir mão da maternidade.
Aos 45 anos, ela se mantém solteira e sem filhos. A autônoma conta que
só se casaria se encontrasse um homem que realmente valesse o
sacrifício. “Assim como toda mulher, eu já me apaixonei. Mas sempre
mantive a razão. Mesmo que eu amasse, como eu amei, não me casaria sem
ter certeza de que aquele homem viria acrescentar na minha vida”. Rosana
diz que a vida já é significativamente difícil para que nós a
compliquemos mais. Por opção a autônoma não se casou e garante que se
tornar mãe nunca foi seu sonho.
Assim como Bianka e Rosana,
Marcela Veiga não pensa em se casar, de novo. Divorciada aos 23 anos, a
vendedora é mãe de um garotinho de cinco. Com apenas 16 anos de idade
ela se mudou para Portugal, onde conheceu seu ex-marido. “Tive a
oportunidade de estudar e aprender coisas novas em outro país, mas ao
invés disto engravidei e casei. A união não deu certo e eu acabei
voltando para o Brasil com meu filho”, revela a vendedora.
Marcela
está em busca do tempo perdido. Matriculou-se em uma instituição de
ensino superior para estudar Pedagogia. “Não quero mais saber de
casamento. A experiência me ensinou que tenho que cuidar de mim e,
agora, do meu filho. Vou estudar e progredir na minha vida profissional.
Uma mulher não precisa de marido para se sentir realizada”, conclui
Marcela Veiga.
Fonte: Itodas
...surgiu, como se desintoxicar do homem errado, mas com o tempo mudou para "Como se desintoxicar da pessoa errada". Existem mulheres e homens intoxicados.Tanto as mulheres quanto os homens tem sua parcela de culpa por se intoxicarem pelas pessoas erradas, afinal, todos temos o livre arbítrio, temos como escolher, cada um tem a sua responsabilidade! Esse blog surgiu para trocar experiências, dar um ponto de vista diferente para que seja feita a auto-análise para mudar algo....descubra o que será mudado em você. Seja feliz. Sua felicidade depende somente de você!!! Não coloque a responsabilidade de sua felicidade em alguém que não possa te fazer feliz.
domingo, 20 de maio de 2012
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Concordo integralmente com a Bianka e com a Rosana. Eu nunca tive essa necessidade humana de ter filhos, nunca me imaginei em um altar e aos 46 anos, não me arrependo de não ter tido filhos. Só me arrepende de ter casado (mas não subi ao altar), ter que pensar a dois e dividir meu sucesso profissional. Estou tentando desintoxicar e sair dessa divisão. Abç, Simone.
ResponderExcluirIzabel