Por Simone Cardoso
Hoje quando voltava do trabalho, aqui no Rio de Janeiro, começou um tiroteio perto do ponto do ônibus - numa praça para ser mais exata.
Quando ouvi os primeiro pipocos, pensei muito rápido e deitei-me no chão. Algumas pessoas correram, outras também deitaram. Depois, as pessoas que se deitaram no chão como eu, no desespero se levantaram e foram correndo para a entrada de uma universidade, bem perto dali. Eu continuei deitada no chão. Um homem que se levantava perguntou: - Mo0ça, você está machucada?
- Não. Estou bem.
- Levanta e corre, disse ele agoniado.
- Não, se eu levantar as chances de eu ser atingida são maiores, deite você. Gritei do chão
Eu como um soldado de guerra, fui meio que rastejando (estilo bebê que está engatinhando). Até chegar na entrada da universidade.
Foram questões de segundos.Minha vida passou em meus olhos como flashs enquanto eu engatinhava em direção aquela entrada.
Acredito em proteção. Quando sai da empresa comecei a recitar daimoku (mantra budista, sou budista), agradecendo por mais um dia e buscando proteção...
Quem quiser conferir veja o link do Jornal O Globo.
Isso é um absurdo!
ResponderExcluirParece até mentirea, mas sei que não é. Afinal, você mora no Rio de Janeiro.
Amiga, sei extamente o que vc sentiu naquele momento, pois semana passada eu passei por algo muito parecido e também muito perto desse local. Era no jacaré e eu estava de carro e um repentino e estranho engarrafamento se formou a minha frente, mas eu não sabia o que ainda estava por vir. Após avistar que havia espaço e muita pista à frente para andar, comecei a piscar o farol para o carro da frente e ele não se mexia, buzinei e nada, o mesmo se afastou para a outra pista,meio que abrindo caminho para eu passar e quando fui, havia uma moto com dois garotos e o da garupa estava com uma escopeta e apontou para vidro do meu carro (meio querendo dizer em pensamento:"olha, se eu fosse vc eu parava...").Me senti ameaçada e tb vi a morte, mas ao mesmo tempoouvi uma voz que dizia para que eu nao me preocupasse, pois o homem não atiraria e minha vida não teria fim alí daquela forma. E e acreditei nessa voz e me tranquilizei um pouco, mas minhas pernas ficaram trêmulas depois do acontecido e as lágrimas não paravam de cair...
ResponderExcluirFicacom DEUS amiga.
Miriam
Que coisa terrivel! Para onde o nosso Brasil caminha?! Sera que é desta maneira q vmos receber a copa do mundo e é assim que queremos receber as olimpiadas?! Ja que as autoridades não se mobilizam para uma limpeza na cidade maravilhosa! Talvez seja o momento da população se mobilizar por paz!!Boa sorte Simone e espero que esta trauma te afete de maneira positiva! Grande abraço!!
ResponderExcluirOi Miriam e Thiago,
ResponderExcluirPois é gente!!! Nuna nos imaginamos passar por algo assim, mas quando acontece vemos a real situação da violência no nosso país.
Concordo com você Thiago!!Mas por outro lado a nossa população é beeeeeem obtusa.
Beijcoas gentem