Segue e boa leitura...
Sabe aquelas manias irritantes do dia-a-dia, como acumular roupas sujas no chão ou louças na pia, perguntar sempre para você onde estão os chinelos ou chaves do carro dele, atrasar-se para todos os compromissos, deixar kleenex amassado no chão ou na mesa a poucos metros de uma lata de lixo etc? É possível, minha amiga, mudar esses comportamentos insuportáveis de seu marido. A escritora americana Amy Sutherland, nesse artigo fantástico no New York Times, revela uma estratégia genial para isso: amestrar seu marido, usando técnicas semelhantes às dos treinadores de animais exóticos, que ela observou e pesquisou extensivamente para escrever um de seus livros.
Antes de conhecer as técnicas de adestramento de animais, Amy era uma esposa frustrada, que tentava mudar os defeitos do marido de forma negativa, reclamando com ele. Isso só criava mais discussões e não alterava o comportamento do rapaz em nada. Mas ela teve uma luz quando começou a entrevistar os treinadores de golfinhos na Califórnia: eles PREMIAM o bom comportamento, e ignoram o mau. Reclamar e encher o saco de um golfinho não adianta. É preciso que o bicho descubra que a cada vez que ele saltar bem alto e fizer outras gracinhas, ele ganhará um peixe delicioso. Ou seja, em vez de brigar com o marido por causa das roupas sujas no chão, ela começou a abraçá-lo e beijá-lo toda vez que o via colocando uma roupa no cesto. Com o tempo, as pilhas de roupas espalhadas pelo chão foram diminuindo.
No treinamento de golfinhos, a regra é ficar impassível, sem dar qualquer resposta (positiva ou negativa), quando o animal faz alguma coisa errada. Diante da falta de reação, o bicho pouco a pouco vai abandonando esse comportamento. Isso funcionou para Amy na próxima vez em que o marido ficou perguntando desesperado onde estavam as suas chaves, botando a casa abaixo. Em vez de ir atrás dele, preocupada, tentando ajudar ou dizer que ele acharia as chaves em algum lugar - o que geralmente só o deixava ainda mais nervoso - Amy simplesmente ficou calada. Em pouco tempo, o nervosismo dele e o barulho de abrir e fechar de gavetas foram diminuindo, até que ele apareceu calmíssimo e alegre, com as chaves na mão.
Outra coisa que irritava Amy era quando ela estava cozinhando e o marido ficava atrapalhando, em cima dela, no meio do caminho, comentando artigos de jornal. Para acabar com isso, ela usou uma técnica dos treinadores de grows coroados africanos. Os pássaros teimavam em pousar em cima do treinador; em vez de perder tempo ensinando-os a não pousar em cima deles, o treinador amestrou-os para que pousassem num tapete especial. Então, Amy começou a desviar o marido para outras tarefas, em vez de pedir para que ele saísse de perto do fogão. Pedia para que ele ajudasse a cortar a salsa, ou botava um petisco para ele ir comer na sala enquanto esperava o jantar.
Dentre os principais aprendizados que ela extraiu desses, vamos dizer, testes, ela cita algumas dicas de retorno imediato:
- Sempre devemos premiar o comportamento que apreciamos: E isso nos mínimos detalhes, como simplesmente jogar a roupa suja no cesto. E premiar não necessariamente significa dar biscoitinho, pode ser desde o nível de um ‘obrigada’ até carinhos mais especiais (se é que você me entende). ;
- Sempre devemos ignorar aquilo que não gostamos: Reclamar das atitudes que você não gosta só faz aumentar a dosagem dessas atitudes que não gostamos. Afinal, ‘você não consegue fazer com que uma foca mantenha a bola no focinho resmungando com ele’. Ao perceber que você não dá atenção (assim como cachorros quando ficamos imóveis) aos poucos seu marido vai deixar de fazer o que você não gosta, simplesmente porque você pacientemente não deu bola e nem deu o mínimo de atenção. Não reaja, simplesmente;
- ‘Nada é culpa do animal’: Procure uma forma positiva de abordagem. Às vezes o tom da voz, a maneira como se fala, pode render excelentes resultados. ‘Os psicólogos dizem isso há anos. É muito mais eficaz reforçar positivamente os bons hábitos que punir o que é indesejável’;
Com essas simples três regrinhas é possível manter um relacionamento saudável, bem-humorado e bem-sucedido, segundo a autora.Claro que essas técnicas também podem ser usadas pelos maridos com suas mulheres. O importante é conhecer bem o espécime com quem você está lidando, saber os seus gostos, preferências, e a que eles respondem melhor. Obviamente, há um limite para o adestramento. Elefantes jamais poderão falar, e alguns homens simplesmente são incapazes de perder certas manias chatas. De qualquer forma, não custa tentar essas técnicas de adestramento e ver se o seu sapo, pouco a pouco, poderá se transformar num príncipe.
Mas especialistas vêem o método com ressalvas, afinal, apesar do reforço positivo ser uma boa técnica psicológica, os seres humanos, diferente dos animais, possuem muito mais variáveis que podem gerar respostas inesperadas aos estímulos propostos. Numa relação de anos, o diálogo muitas vezes já está muito desgastado, o caminho apontado pela jornalista pode ser o mais fácil, mas não é o mais eficaz por não considerar a complexidade das dificuldades que implicam um relacionamento. O mais importante é ter tolerância com a presença do outro e saber dividir o espaço com o parceiro, chegando a acordos nos quais os dois cedam.
Muito bom!!!!!!!!!!! Será que dá certo mesmo???
ResponderExcluirBeijos!
Quando vi o título desse post, logo pensei: é furada, afinal ngm muda ou adestra alguém, mas me surpreendi pois mudando as nossas atitudes podemos melhorar a convivência e reveber um feedback do nosso parceiro (vulgo adestramento). E jamais, em hipótese algma critique seu gato, seja imparcial, e se ele merecer encha-o de elogios!!! =D
ResponderExcluirEsperança, acho que dá certo sim a mudança de postura. Já fiz incosncientemente e deu certo.
ResponderExcluirPah, quando eu vi o titulo dessa matéria eu pensei a mesma coisa que você. Concordo com vc também.
Beijocas
...kkk... :D
ResponderExcluirSimone, estou bege! :o
Vim visitar o teu espaço e preciso dizer que gostei muito dele. E esse texto? Nunca tinha visto/lido, acredita? Oh, não boto muita fé, mas também não desacredito por completo. Será? Sei não, hein... ehehehe...
Beijos
Oi Lidiane, seja muito bem vinda.
ResponderExcluirOlha esse texto é impressionante, fiquei paçada com "Ç" quando li. OLha só colocando em prática com muita discrição para ver heehhee.
beijcoas
Eu vi esta página em classes é muito bom sildenafil citrate
ResponderExcluirE jamais, em hipótese algma critique seu gato, seja imparcial, e se ele merecer encha-o de elogios
Oi Franco, concordo também com você.
ResponderExcluirObrigada pela visita.
Se é esse tipo de homens que vocês têm, vocês se merecem!
ResponderExcluirE se lhes anima a ideia de "adestrar" um homem, especialmente se você não faz questão de saber o que ELE considera importante em sua vida,então, nem se fala...
ResponderExcluirA quem considerar "ofensivo" o que eu digo, antes de retrucar, reflita: antes de pôr em prática tais dicas, você já parou pra pensar que VOCÊ também pode ter atitudes que desagradam ao outro? Isso é demais para o seu ego? Ou é só a sua opinião que conta?
O problema é que muitas mulheres que gostaram/adoraram(/riam) este artigo também concordariam, sem ressalvas, com a anônima do comentário do dia 25/12/2011 no "25 coisas que os homens odeiam nas mulheres". Qual o problema, afinal? Simples: dois pesos e duas medidas.
Sério: se vocês acham que o homem não deve tentar dominar os gostos, os hábitos, as atividades ,a vida da mulher, então não façam isso com eles, seja com joguinhos, seja com chantagem. Não somos otários, e nem gostamos de ser tratados como tal: um dia a casa cai e, quando cai, é de uma vez por todas. Caso contrário, não reclame depois se nenhum homem permanecer em um raio de 50 Km de você por mais de 6 meses (com muito otimismo e paciência).
E, antes de mais nada, pergunte a si mesma se gostaria que fizessem o que planejam.
Acontece a somos seres humanos não somos animais.. mto menos um golfinho ou uma foca .. cada ser tem uma forma e pensar e agir diferente
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