Ao ser formado, o cérebro passou a recriar a realidade e a si mesmo. Mesmo os gêmeos tornam-se diferentes em suas possibilidades por conta das interações com o ambiente.
Tais interações formam conexões cerebrais próprias do sujeito. O cérebro é o órgão que mais se modifica na relação com o ambiente. Somos originais por natureza.
Temos bilhões de neurônios, cada um com a capacidade de fazer muitas conexões com vários outros neurônios. Quatro quatrilhões de conexões foram comprovadas e matematicamente estimam-se dez quatrilhões de conexões.
- Conectar teoria e prática: entender o significado de uma ideia e disponibilizar o corpo para a concretização;
- Saber observar e discernir;
- Pensar visualmente;
- Capacidade de abstrair, teorizar;
- Reconhecer padrões e variáveis;
- Capacidade de generalizar;
- Percepção muscular, sensorial;
- Pensamento dimensional;
- Criar modelos que facilitem a experimentação;
- Brincar;
- Vivenciar diferentes culturas.
Considerando suas ideias, dois pontos chamam a atenção:
1) a criatividade é necessária para nossa saúde;
2) a criatividade e a saúde precisam ultrapassar a barreira do imaginário e superar os desafios impostos pelo real.
Tais considerações me remetem ao paradigma do Ócio Criativo explicitado por Domênico de Masi. O Ócio Criativo é a transição entre trabalho, estudo e lazer de tal maneira que os conhecimentos advindos de uma área possam ser aplicados às demais continuamente.
A divisão entre mente e cérebro, corpo e mente, trabalho e lazer, teoria e prática, micro universo e macro universo, seria vista em outra perspectiva ampliando as possibilidades de ser.
O interesse pela vida seria o foco em todos os momentos e o trânsito de informações mais saudável e criativo, construindo uma nova ética: um sentido para a vida que considere a estética da existência.
Fonte: Yahoo.com
Simone, post muito interessante! Sem contar que, pessoas que trabalham com a criatividade, comprovadamente, tem menos risco de desenvolver Alzeimer. Vamos pensar, gente!
ResponderExcluirBeijos!