Vamos que vamos pessoal
Doar sangue...Doar Medula óssea...Doar Plaquetas...é um gesto de amor ao próximo e à vida. É uma oportunidade de ajudar sem interesse. É uma demonstração de solidariedade, de evolução espiritual.É um ato de fé e bondade. Todos nós podemos precisar ou necessitar da doação de alguém. A necessidade de sangue, medula ou plaquetas pode surgir em qualquer família, a qualquer momento. Esses componentes do nosso corpo são insubstituíveis, e somente pode ser obtido através de doação de um ser humano a outro. A necessidade nos torna iguais. Doe para receber."
Atenção leitores de PORTUGAL!!!!
Eduardo "começou a andar no IPO" do Porto. Gatinhou na cama do Instituto de Oncologia, que há quatro meses viu transformar-se na sua segunda casa.
"Já fez os ciclos das 'quimios' todos", conta a mãe, no infortúnio orgulhosa da resistência daquele pequeno pedaço de vida: apenas 19 meses e uma leucemia a querer travar-lhe os passos.
"Fez agora a quimioterapia mais forte e brincava, andava e não vomitava", admira-se Vera Martins. "O 'bicho'que ele tem dentro dele é teimoso, mas ele ainda é mais", reconhece. Luta-se agora para adormecê-lo, de forma a poder-se fazer um transplante de medula óssea e tratar a doença que lhe mina o sangue e o corpo. Mas falta ainda um dador compatível. "Fizemos exames, mas tanto eu como a minha esposa e o nosso filho de sete anos não somos compatíveis", lamenta o pai, Leandro Moreira.
Por isso, durante o dia de ontem tentou-se encontrar a matéria certa para resgatar a vida de Eduardo ao cancro: a Savinor - Sociedade Avícola do Norte, em S. Romão do Coronado, Trofa, onde o casal trabalha, pediu a deslocação de uma equipa do Centro de Histocompatibilidade do Norte, sedeado no Hospital de S. João, no Porto, à empresa, para que trabalhadores e população pudessem contribuir com uma amostra de sangue, para depois ser analisada a compatibilidade com Eduardo. "A administração disponibilizou-se para ajudar. Estão a fazer o que podem", agradece Leandro Moreira.
Até ao final da manhã, cerca de meia centena de pessoas já tinham passado pela fábrica para tentar levar esperança a Eduardo. E havia razoáveis "perspectivas de subir" a fasquia. "Vem muita gente de outras empresas que trabalham com a Savinor", referiu ainda Carla Navio, do Centro de Histocompatibilidade. "Não custa nada", despachava-se Rosa Pinto, encaixada nos chinelos que nem tirou ao sair de casa, ali ao lado. É dadora de sangue, havia de esclarecer mais tarde - ela, o filho e o marido, também dador de medula.
Além da recolha de sangue permanente no S. João, haverá nova acção na Junta de Freguesia de S. Romão (Trofa), no próximo dia 17, e na da Maia, no dia 24 deste mês. Ambas entre as 10 e as 16 horas. Para doar medula basta ter entre 18 e 45 anos, ser saudável, pesar pelo menos 50 quilos e nunca ter recebido transfusão de sangue.
Fonte: Jornal de Notícias
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